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Minha vida é um milagre! - Entrevista com Ana Paula Valadão

Em entrevista ao Lagoinha.com, Ana Paula Valadão Bessa conta histórias de sua trajetória e testemunha a obra de Deus em sua vida, família e Ministério

Ela é uma conhecida cantora cristã, porém, sua vida tem sido referência não só na música, mas também, como filha, mulher, pastora, mãe e esposa. Estamos falando de Ana Paula Valadão Bessa, líder do Ministério de Louvor Diante do Trono, e filha dos pastores Márcio e Renata Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha. Nascida em lar evangélico, ela cresceu com a convicção de que não adianta ser filha de crente, pois a decisão por seguir Jesus Cristo tem que ser individual. Primeira filha de três irmãos – depois dela vieram os irmãos André e Mariana – Ana Paula se casou com o pastor e missionário Gustavo Bessa e logo descobriu que não poderia ter filhos. Porém, o milagre aconteceu, e depois de seis anos de espera, o seu primeiro filho, Isaque, chegou! Hoje, a mamãe Ana contempla a gravidez de seu segundo filho, Benjamim, e mais uma vez, pode testemunhar dos milagres que somente Deus pode fazer. Nessa entrevista, ela compartilha sua história de vida e testemunho. Esperamos que ao término da leitura você tenha certeza de que Deus também pode fazer um milagre em sua vida!

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    Lagoinha.com: Hoje você está no oitavo mês de gravidez do seu segundo filho. Porém, você passou por um processo de espera para o nascimento de seu primeiro. O que aconteceu?
    Ana Paula Valadão Bessa: Deus nos abençoou depois de seis anos de espera para engravidar, e nos deu o nosso primogênito (primeiro filho), Isaque, e agora, nosso segundo filho, Benjamim, que nascerá no final do mês de maio desse ano. Há muito tempo temos estes nomes em nosso coração, e mal podíamos imaginar que eram significativos para a história de cada um deles também. O Isaque veio como milagre porque eu não sabia que não podia engravidar. Eu não ovulava e quando já estávamos para começar um tratamento mais sério, o Senhor nos agraciou. Isaque, além de “filho da promessa”, também significa “riso”. E ele realmente trouxe muita alegria para nossas vidas! Meu segundo filho, Benjamim, está chegando, e seu nome tem nos ensinado sobre um novo tempo, de morte e ressurreição. Quando Raquel, na Bíblia, deu à luz ao seu filho, ela morreu e lhe chamou Benoni, que quer dizer “filho da minha dor”. Mas Jacó lhe mudou o nome para Benjamim que significa “filho da minha mão direita”. Benjamim é um tipo de Cristo, que sofreu na morte de cruz, mas ressuscitou e está assentado à mão direita do Pai, exaltado. Eu, particularmente, tenho entrado em um tempo de morte de várias coisas em minha vida, e tenho entrado, mais do que nunca, na alegria, na força do meu marido. Processos de renúncia e morte para o nosso “eu” sempre existirão em nossa caminhada espiritual, e a alegria da ressurreição, de reviver para os propósitos de Deus é maravilhosa. A chegada do nosso segundo filho tem significado isso em nosso lar.

    Lagoinha.com: Houve algum momento em que você se sentiu cansada ou cobrada em relação à maternidade?
    Ana Paula: Não é fácil ser esposa, mãe e também atuar dentro do meu chamado ministerial que envolve, muitas vezes, viagens e tempo fora de casa. Mas Deus tem me agraciado com pessoas para me ajudarem, tanto no ministério quanto no lar e procuro ser intensa quando estou em casa. Sou uma mãe presente na vida do meu filho e uma esposa carinhosa. Deus tem me ensinado a honrar e me submeter ao meu marido mais e mais. Mas não posso negar que as pressões para ser melhor em tudo o que faço muitas vezes me pesam. Nessas horas, preciso correr para me refugiar na graça do Senhor, que me afirma sempre que o meu valor não está na minha performance. Além disso, Deus sempre me lembra que meu primeiro e mais importante ministério é a minha família.

    Lagoinha.com: O que mudou em sua vida após a maternidade?
    Ana Paula: A maternidade mudou muito a minha vida. Sou a principal discipuladora dos meus filhos. Isso exige tempo e dedicação, e não apenas palavras, mas exemplo no dia a dia. Tendo um ministério que alcança muitas pessoas, jamais quero negligenciar este discipulado diário, pensando que os números, ou elogios, ou prêmios, fora de casa, substituem o sucesso no lar. Como qualquer outra mãe de filhos pequenos, preciso ajustar minha agenda para essa dedicação a eles. Acredito que estou conseguindo, porque o Isaque é um menino muito estimulado e feliz. A cada dia se mostra mais quebrantado e temente a Deus.

    Lagoinha.com: Conte para nossos leitores como foi sua conversão?
    Ana Paula: Minha família já era cristã quando nasci. Na verdade, desde a geração dos meus bisavós temos essa alegria de sermos crentes em Jesus. Quando eu nasci meu pai já era pastor na Igreja Batista da Lagoinha, e minha mãe, uma mulher temente a Deus, sempre envolvida com a música na igreja. Eu me lembro bem de estar na salinha das crianças da igreja – aos oito anos – e ouvir a professora explicando que não adiantava ser “filho de crente” e que cada pessoa precisava tomar a decisão de seguir a Cristo. Eu fiquei envergonhada de aceitar o apelo e ir à frente da salinha. Meu coração queimou de vontade de fazer aquela oração pessoal de entrega da minha vida a Jesus. Naquele mesmo domingo, à noite, depois do culto, entrei no carro e comecei a chorar porque não tive coragem de aceitar a Cristo. Meu pai então se virou para trás e disse que poderíamos orar ali mesmo. E foi com ele que fiz a oração mais importante da minha vida, e que jamais esqueci. Eu entreguei minha vida para seguir a Jesus aos oito anos de idade e foi pra valer!

    Lagoinha.com: A convivência familiar (por seu pai ser pastor) influenciou sua vida também?
    Ana Paula: Sem dúvida meus pais foram os maiores influenciadores em minha vida. Recebi valores e conceitos dentro de casa, não apenas ouvindo suas palavras, mas observando seus exemplos no dia a dia. Como meu pai é pastor sempre convivi com o contexto de igreja e ministério. Foi muito bom ter este referencial de um homem que não apenas fala, mas procura viver de todo o coração aquilo que ensina no púlpito da igreja. Minha mãe, então, sempre perto de mim e dos meus irmãos cuidando de nós em casa, é um grande exemplo para mim. Ela tem uma busca crescente por Deus e especialmente depois que me tornei mãe, eu a admiro ainda mais.

    Lagoinha.com: Como foi seu período de namoro e noivado?
    Ana Paula: Minha profunda admiração pelos meus pais e o temor do Senhor que eles conseguiram imprimir em minha vida fizeram com que eu desejasse agradá-los em tudo. E quando eu busquei um esposo, um dos sinais que pedi a Deus foi a alegria dos meus pais. Não foi fácil, pois eu renunciei meus sentimentos e vontade para honrá-los, mas preferia acreditar que a Palavra de Deus era garantia de felicidade mais do que minhas próprias decisões. Confesso que tive meu pai como referencial de esposo, e procurei um homem que tivesse qualidades semelhantes, especialmente no compromisso com Deus e vocação. Um dia estava respondendo aos e-mails que eram encaminhados pela igreja ao meu pai. Mal pude acreditar quando li uma linda oração e o nome que assinava era de um rapaz sobre quem uma amiga minha já havia falado. Respondi ao e-mail com a expectativa de que ele me escrevesse de volta, e assim, por duas semanas, nos correspondemos. Gustavo era de outra igreja em Belo Horizonte e tinha muita fome e sede de Deus. Compartilhávamos um com o outro nossos testemunhos e anseios, e eu orava, junto com minha família e com a Ezenete, minha mãe espiritual, para que Deus confirmasse se aquele era o rapaz certo para mim. Uma “coincidência” interessante foi que o avô dele era diretor do Hospital Evangélico de Belo Horizonte quando nasci, e meu pai era secretário. Quando minha mãe deu à luz, ele presenteou minha família com o parto. Até hoje brincamos que o doutor Líbano estava “lançando o pão sobre as águas”, e depois de muitos dias, ganhou uma esposa para seu neto! Do lado dele também havia muita alegria. A avó dele já me assistia na televisão com meu pai e sempre comentava que eu seria uma boa menina para o Gustavo. Enquanto que os pais dele estavam felizes e também oravam por ele. Quando nos vimos pela primeira vez mal pudemos comer o jantar. Ríamos muito, conversávamos sobre tudo, mas, principalmente, sobre o Senhor. Finalmente eu estava encontrando alguém com as principais qualidades que admirava, especialmente uma entrega, sem limites, a Deus.

    Lagoinha.com: Há quanto tempo está casada? Como é o seu dia a dia com seu esposo?
    Ana Paula: Um ano e onze meses depois nos casamos (no ano 2000). Foi o dia mais feliz da minha vida! Todas as canções (menos o hino “Castelo Forte”, preferido do Gustavo) eram de minha autoria, e cada uma delas me fazia lembrar o tempo de espera pela promessa do Senhor, que agora se cumpria em minha vida. Quando chegamos ao altar, chorei, enquanto ajoelhados, adorávamos a Deus ao som de “Eu Me Prostro Diante do Trono”. Eu me lembrei de quando esta música nasceu, em meio a lágrimas, rendendo completamente minha vontade ao Senhor Jesus. Valeu à pena, pois o Senhor foi maravilhosamente gracioso e fiel! Desde que conheci o Gustavo ele passou a ser uma grande influência e referencial para mim. Nunca conheci um homem que tivesse tamanha fome e sede pelo Pai Celestial. Ele me desafia com sua disciplina espiritual de busca por Deus. Hoje são mais de dez anos de convivência, e é maravilhoso encontrá-lo, todas as manhãs bem cedo, a sós com Deus. Além disso, ele é um homem muito inteligente e estudioso, qualidades que sempre admirei em meu pai. Agora, me alegro em ver meu marido lendo muitos livros!

    Atos de Amor: Ana Paula, que palavra você poderia deixar para aquelas mulheres que enfrentam algum tipo de dificuldade para ter um filho, constituir uma família. Ou até mesmo, para aqueles que precisam saber esperar pela pessoa certa?
    Ana Paula Valadão Bessa: Especialmente para as mulheres que me leem, deixo um pouco do meu testemunho para encorajá-las a entregarem suas vidas completamente a Jesus, esperando nas promessas e confiando na Palavra de Deus que permanece para sempre. Seja na busca pela direção vocacional e ministerial, seja na vida sentimental, no sonho de ter uma família, seja na espera pela bênção de ter filhos, que você escolha a melhor parte. Ou seja, a de se aquietar aos pés do Senhor Jesus, como Maria, aquela mulher que como nós foi perdoada e que apreciava e escolhia ouvir os ensinamentos de Jesus mais do que o “corre-corre” da vida diária (Lc 10.38-42). Ali, aos pés de Jesus, você receberá o socorro nos momentos difíceis de ansiedade e decisão, e o consolo que só o Amado das nossas almas (Jesus) pode trazer preenchendo nossos corações como nenhum emprego, ministério, marido ou filho conseguirá fazer.

    Fonte: Lagoinha.com

Posted by Redator on domingo, abril 26, 2009. Filed under . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0

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