A Sinceridade - Leitura Diária
Leitura diária terça-feira, outubro 06, 2009
Quando o Senhor Deus reapareceu para a Salomão logo após este ter edificado o Templo, lhe disse: “Se andares perante perante mim como andou teu pai, com integridade de coração e com sinceridade, para fazeres tudo o que te mandei… então confirmarei o trono de teu reino sobre Israel para sempre…” ( 1 Reis 9.4-5).
É verdade que o pecado tem impedido a ação de Deus na vida de muitos também que muitos tem vivido uma vida íntegra do ponto de vista exterior e até são fiéis na sua fé, contudo, ainda assim, não conseguem conquistar os frutos dessa fidelidade. Por mais que tentem isso através de vigílias, jejuns e orações, permanecem muito distantes daquilo que parecem acreditar, que são as gloriosas promessas de Deus. Por que? Porque há falta de sinceridade na prática da fé. Isto é, falta pureza de coração, falta franqueza…
Continue lendo...
Muitas pessoas se convertem ao cristianismo, mas com o decorrer do tempo esfriam na fé por permitirem que os maus olhos tragam a malícia para dentro do coração. As desconfianças tomam lugar da simplicidade e pureza de coração iniciais. Os pensamentos impuros vão retomando lugar do primeiro amor e aí o relacionamento com o Espírito Santo é interrompido.
Muitos cristãos estão mais preocupados com a sua aparência espiritual exteriorizada diante das demais pessoas do que diante de Deus. Por causa disso, eles procuram esconder o que realmente está se passando dentro de seus corações, em suas mentes, como por exemplo suas dúvidas, recalques, complexos e etc. O diabo então, se aproveitando dessa situação , tem procurado influenciar com idéias antibíblicas e nocivas à saúde espiritual.
A palavra “sincera” surgiu no meio dos oleiros. Estes faziam vasos de barro e quando os punham para secar ao sol, era comum que alguns rachassem por algum motivo qualquer. E para não perdê-los, o oleiro, então, cobria suas rachaduras com cera. E depois de serem todos pintados ficava bastante difícil identificar o sem cera do com cera. A pessoa sincera, portanto, seria aquela “sem cera”.
Ora, é certo que o Espírito Santo em hipótese alguma, Se submeteria a ocupar um vaso com cera. Isto é, Deus não pode suportar a hipocrisia, o fingimento ou a máscara do engano. Podemos ver isso claramente nas palavras duras e revoltosas do próprio Senhor Jesus direcionadas aos escribas e fariseus, quando disse:
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da lei, a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas cousa, sem omitir aquelas.” ( Mateus 23.23).
Os escribas e fariseus são tipicamente pessoas insinceras, pois se preocupam com a opinião dos outros em relação a si mesmas. Eles temem macular o seu exterior porque isso lhes custaria grande prejuízo para a sua vaidade pessoal. Apesar de aparentarem uma religiosidade, eles não têm nenhuma preocupação em agradar a Deus, mas, sim, aos homens. Porque destes eles podem receber honras e louvores. É como disse o Senhor Jesus:
“Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.”(Mateus 23.28).
Deus sonda e conhece perfeitamente os corações e até mesmo suas intenções.
O fato de alguém fazer parte integrante de uma igreja, contribuir com o seu trabalho exaustivamente e ainda assim permanecer alijado das bençãos divinas deve ser avaliado à luz da pró-vigílias, jejuns e orações, permanecem muito distantes daquilo que parecem acreditar, que são as gloriosas promessas de Deus. Por que? Porque há falta de sinceridade na prática da fé. Isto é, falta pureza de coração, falta franqueza…
E, “posto em pé, orava de si para si mesmo desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicado; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho”.
Mas o publicano, considerado um pecador por natureza, também estando em pé e de longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito uma reverência e um temor, dizendo: “O Deus, sê propício a mim, pecador!”( Lucas 18.11-13). O Senhor disse que este desceu justificado para a sua casa, enquanto que o religioso fariseu, não.
A sinceridade revela humildade e pureza do coração. E isto é o que agrada a Deus.