Carol Celico, esposa de Kaká, afirma que Deus não está nas igrejas
igreja, pastor terça-feira, setembro 28, 2010
Em menos de três meses, seu CD teve mais de um milhão e meio de downloads em seu site. Uma repercussão que surpreendeu Caroline Celico, que já negocia para levar seu primeiro trabalho como cantora às lojas até o fim do ano, junto com um DVD, que tem participações do marido, o craque Kaká, e da cantora Claudia Leitte. Os rótulos de evangélico e gospel são dispensados por Carol, que tem mais de 100 mil seguidores no Twitter, onde mantém contato diário com os fãs, falando de Deus e dando dicas de beleza. Em entrevista por e-mail ao ‘Ataque’, a mãe de Luca, de dois anos, avisa ainda que quer ter pelo menos mais dois filhos, confirma que não vai abrir igreja e nega que tenha proibido o marido de posar só de cueca para uma revista.
O DIA: Você esperava essa repercussão em seu primeiro trabalho como cantora?
Caroline: Não esperava, foi algo que realmente me surpreendeu! Eu pensei em um trabalho onde as pessoas tivessem a oportunidade de entender e se aproximar um pouco mais sobre Deus, que, para mim, não está em igrejas e nem em religiões. Ele é muito maior que isso. E como eu queria presentear, liberei o download gratuito pelo site www.carolcelico.com.
Você já fechou contrato com gravadora para lançar o CD comercialmente?
Ainda não, estou em processo de negociação e trabalhando para que até o final do ano o público possa ter acesso ao CD nas lojas e também ao DVD, que ainda é inédito. Tenho recebido convites para divulgar o trabalho em programas de TV, mas não me sinto à vontade.
Quando será o lançamento do DVD?
Gravamos no verão de 2010 em São Paulo. O DVD foi finalizado em junho, quando presenteei 500 amigos com uma versão promocional. Agora estamos finalizando um segundo DVD com o mesmo conteúdo, mas em sua edição final para distribuição comercial. Os clipes das músicas gravadas com o Kaká e a Claudia estarão no DVD.
Você não gosta que seu CD seja chamado de ‘evangélico’. Como define sua música?
Eu não gosto de classificações. Chamo o meu trabalho de pop, porque quero que chegue a todas as pessoas. Não é evangélico, porque nem eu mesma me considero evangélica. Acredito em Jesus e amo a Deus. Não é gospel, pois gospel é um tipo de música originada nos EUA. As canções falam de amizade, de família, de amor. É uma história com Deus, além de minha, e que pode ser de muitas outras pessoas.
Numa das faixas do CD, você faz parceria com a Claudia Leitte. Como surgiu a amizade entre vocês?
Quando as pessoas me perguntam para que time eu torço, eu respondo: Kaká. Quando me perguntam de axé, respondo: Claudia Leitte. Mas, para mim, Claudia vai muito além de axé e da carreira artística dela. Nossa amizade surgiu quando eu, sem a conhecer, vi o DVD do show que ela fez em Copacabana. Eu a vi e entrei em contato com ela. Começamos a conversar e ela me disse que tinha visto algumas coisas minhas na internet e ficou curiosa. Quando nos encontramos eu trouxe uma resposta para ela, sem saber que ela havia perguntado a si mesma (assim ela conta) e ela foi um sinal para mim de que eu estava caminhando na direção certa. Nos encontramos, foi simples assim.
Você pretende seguir a carreira de artista? Tem vontade de trabalhar com moda ou como empresária?
Já abri empresa de eventos em Milão, fiz faculdade de administração de moda (Fashion Business) no Istituto Marangoni. Gosto muito de música, quando pequena fiz curso de piano, canto e tentei tocar violão (sem sucesso). Eu tenho algumas composições minhas que pretendo divulgar no futuro. Mas não me considero uma cantora e, neste momento, não é a carreira que quero seguir. No momento, estou estudando teologia, um curso sem partidarismo e sem religião, para entender ainda mais desse assunto que amo. Vou começar logo um curso de culinária em Madri e seguir com o meu blog (carolcelico.wordpress.com) e com o site (carolcelico.com) e twitter (@cacelico). Só respondendo as centenas de e-mails por dia, mandando recados de incentivo, fé, força e esperança para as pessoas já preenche demais o meu dia. É nisso que mora meu prazer de viver.
Como desempenha seu papel de pastora na Espanha?
Eu costumava fazer um grupo pequeno de leitura da Bíblia, mas, com a correria do CD no Brasil, deixei em ‘stand by’. Pretendo voltar a fazer, mas não tem dia certo, acho que por isso as pessoas gostam tanto. Não é um ritual, é um grupo, uma pequena comunidade para quem quer aprender a estar mais perto de Deus.
Numa pregação em 2009, você comentou a transferência do Kaká para o Real Madrid dizendo que havia aberto uma porta que “acima de tudo, nós vamos poder abrir uma igreja lá”. Numa entrevista recente, você esclareceu que não pretende abrir igreja. Você chegou a pensar nisso ou acha que foi mal entendida na época?
Não fui mal interpretada, eu realmente não desmenti a suposta abertura de uma igreja em Madri. Mas hoje, meus conceitos mudaram, meus posicionamentos estão amadurecendo. Não pretendo abrir igreja alguma. Estou feliz como estou e acho que já existem muitas abertas. Eu tive meu tempo de estar dentro do dia a dia da igreja, mas hoje vejo Deus muito mais forte fora de doutrinas e pregações cheias de revelações. Ele é mais simples do que eu imaginava, e pode fazer parte dos nossos dias fora de um local ou um templo.
O Luca já mostra interesse por futebol? Você já pensa em ter mais filhos?
Penso sim, mais dois pelo menos. Gosto da casa cheia. Luca ama chutar bola, mas ama carros e tênis também!
O episódio em que você não deixou o Kaká posar de cueca para a ‘Vanity Fair’ foi muito comentado. Você se considera ciumenta?
Eu nunca proibi ele de posar de cueca, na verdade só fui saber dessa história pela imprensa. Ele mesmo não se sentiria confortável. Eu achei ótimo, pois tem que ter alguma coisa que seja só da esposa. Não sou ciumenta, a maioria das fãs dele são minhas também, da nossa família. Estou sempre conversando com elas, respondo os e-mails, mantenho uma ótima relação com cada uma! Elas são muito amorosas e sinceras. E não posso condenar nenhum tipo de amor.
O DIA: Você esperava essa repercussão em seu primeiro trabalho como cantora?
Caroline: Não esperava, foi algo que realmente me surpreendeu! Eu pensei em um trabalho onde as pessoas tivessem a oportunidade de entender e se aproximar um pouco mais sobre Deus, que, para mim, não está em igrejas e nem em religiões. Ele é muito maior que isso. E como eu queria presentear, liberei o download gratuito pelo site www.carolcelico.com.
Você já fechou contrato com gravadora para lançar o CD comercialmente?
Ainda não, estou em processo de negociação e trabalhando para que até o final do ano o público possa ter acesso ao CD nas lojas e também ao DVD, que ainda é inédito. Tenho recebido convites para divulgar o trabalho em programas de TV, mas não me sinto à vontade.
Quando será o lançamento do DVD?
Gravamos no verão de 2010 em São Paulo. O DVD foi finalizado em junho, quando presenteei 500 amigos com uma versão promocional. Agora estamos finalizando um segundo DVD com o mesmo conteúdo, mas em sua edição final para distribuição comercial. Os clipes das músicas gravadas com o Kaká e a Claudia estarão no DVD.
Você não gosta que seu CD seja chamado de ‘evangélico’. Como define sua música?
Eu não gosto de classificações. Chamo o meu trabalho de pop, porque quero que chegue a todas as pessoas. Não é evangélico, porque nem eu mesma me considero evangélica. Acredito em Jesus e amo a Deus. Não é gospel, pois gospel é um tipo de música originada nos EUA. As canções falam de amizade, de família, de amor. É uma história com Deus, além de minha, e que pode ser de muitas outras pessoas.
Numa das faixas do CD, você faz parceria com a Claudia Leitte. Como surgiu a amizade entre vocês?
Quando as pessoas me perguntam para que time eu torço, eu respondo: Kaká. Quando me perguntam de axé, respondo: Claudia Leitte. Mas, para mim, Claudia vai muito além de axé e da carreira artística dela. Nossa amizade surgiu quando eu, sem a conhecer, vi o DVD do show que ela fez em Copacabana. Eu a vi e entrei em contato com ela. Começamos a conversar e ela me disse que tinha visto algumas coisas minhas na internet e ficou curiosa. Quando nos encontramos eu trouxe uma resposta para ela, sem saber que ela havia perguntado a si mesma (assim ela conta) e ela foi um sinal para mim de que eu estava caminhando na direção certa. Nos encontramos, foi simples assim.
Você pretende seguir a carreira de artista? Tem vontade de trabalhar com moda ou como empresária?
Já abri empresa de eventos em Milão, fiz faculdade de administração de moda (Fashion Business) no Istituto Marangoni. Gosto muito de música, quando pequena fiz curso de piano, canto e tentei tocar violão (sem sucesso). Eu tenho algumas composições minhas que pretendo divulgar no futuro. Mas não me considero uma cantora e, neste momento, não é a carreira que quero seguir. No momento, estou estudando teologia, um curso sem partidarismo e sem religião, para entender ainda mais desse assunto que amo. Vou começar logo um curso de culinária em Madri e seguir com o meu blog (carolcelico.wordpress.com) e com o site (carolcelico.com) e twitter (@cacelico). Só respondendo as centenas de e-mails por dia, mandando recados de incentivo, fé, força e esperança para as pessoas já preenche demais o meu dia. É nisso que mora meu prazer de viver.
Como desempenha seu papel de pastora na Espanha?
Eu costumava fazer um grupo pequeno de leitura da Bíblia, mas, com a correria do CD no Brasil, deixei em ‘stand by’. Pretendo voltar a fazer, mas não tem dia certo, acho que por isso as pessoas gostam tanto. Não é um ritual, é um grupo, uma pequena comunidade para quem quer aprender a estar mais perto de Deus.
Numa pregação em 2009, você comentou a transferência do Kaká para o Real Madrid dizendo que havia aberto uma porta que “acima de tudo, nós vamos poder abrir uma igreja lá”. Numa entrevista recente, você esclareceu que não pretende abrir igreja. Você chegou a pensar nisso ou acha que foi mal entendida na época?
Não fui mal interpretada, eu realmente não desmenti a suposta abertura de uma igreja em Madri. Mas hoje, meus conceitos mudaram, meus posicionamentos estão amadurecendo. Não pretendo abrir igreja alguma. Estou feliz como estou e acho que já existem muitas abertas. Eu tive meu tempo de estar dentro do dia a dia da igreja, mas hoje vejo Deus muito mais forte fora de doutrinas e pregações cheias de revelações. Ele é mais simples do que eu imaginava, e pode fazer parte dos nossos dias fora de um local ou um templo.
O Luca já mostra interesse por futebol? Você já pensa em ter mais filhos?
Penso sim, mais dois pelo menos. Gosto da casa cheia. Luca ama chutar bola, mas ama carros e tênis também!
O episódio em que você não deixou o Kaká posar de cueca para a ‘Vanity Fair’ foi muito comentado. Você se considera ciumenta?
Eu nunca proibi ele de posar de cueca, na verdade só fui saber dessa história pela imprensa. Ele mesmo não se sentiria confortável. Eu achei ótimo, pois tem que ter alguma coisa que seja só da esposa. Não sou ciumenta, a maioria das fãs dele são minhas também, da nossa família. Estou sempre conversando com elas, respondo os e-mails, mantenho uma ótima relação com cada uma! Elas são muito amorosas e sinceras. E não posso condenar nenhum tipo de amor.
Fonte: O Dia / Via: Gospel+