Evangélicos opõem-se à pena de morte
Evangélico, morte sexta-feira, março 13, 2009
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Buenos Aires, quinta-feira, 12 de março de 2009
A polêmica nasceu da declaração da popular apresentadora da televisão argentina, Susana Giménez, que defendeu a aplicação mais dura para delinqüentes, argumentando que “quem mata tem que morrer”. Colaborador da apresentadora, Gustavo Lanzavecchia, foi morto por delinqüentes.
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“Reconhecemos o direito de toda pessoa e grupo de viver em segurança e gozar a vida sem temores nem ameaças e estamos convictos de que a insegurança exige uma resposta que supere soluções simples e considere a complexidade do tema. Indubitavelmente, a falta de acesso a uma vida digna, fontes de educação e trabalho, também são violência e insegurança”, afirma nota da FAIE, que é totalmente contrário à introdução da pena de morte no país.
Entre os argumentos, a FAIE arrola que a pena de morte é incompatível com o espírito de Jesus de Nazaré e com o compromisso com a paz, a vida e a ética do amor que procura a justiça. “Nossa voz sempre reclamará justiça e jamais vingança”, destacaram os evangélicos.
Para a FAIE, a pena de morte não é uma resposta acertada à insegurança, “porque não estamos somente frente a um problema policial, senão que estamos frente a um problema profundamente social que exige respostas sociais”, afirma a declaração assinada por Nicolas Rosenthal e Adolfo Pedroza, presidente e secretário, respectivamente, do organismo eclesial.
Depois, a pena de morte é um método aberto a “erros irremediáveis”. A FAIE aponta para estatísticas procedentes de países que aplicam a pena capital, evidenciando que são pobres, excluídos e marginalizados os que mais sofrem esse tipo de condenação.
Como cristãos e cristãs, finaliza o comunicado, “sempre temos esperança na redenção e na conversão de toda pessoa. Todo método que feche a possibilidade ao arrependimento não pode ser parte de nossas propostas que procuram por segurança com justiça, arrependimento e perdão”.
Fonte: ALC