Turco que atirou em João Paulo II diz escrever a "Bíblia Perfeita"
Biblia, Católico, Padre, religião terça-feira, março 30, 2010
Mehmet Ali Agca, o ex-mercenário turco que tentou assassinar o Papa João Paulo II em 1980, pediu ao seu sucessor, Bento XVI, que renuncie ao cargo devido à série de escândalos de pedofilia envolvendo membros da Igreja Católica.
A declaração foi feita em sua primeira entrevista coletiva à imprensa depois que saiu da prisão. Ele segurava na mão uma página de jornal com um artigo que tratava da possibilidade de que o pontífice venha a ser processado. "Não quero que ele seja preso, quero que ele se demita e, em seu lugar, seja escolhido um cardeal italiano ou latino-americano".
Na entrevista, Agca se apresentou como "o Cristo eterno" e o "servidor supremo e universal de Deus". Também anunciou que "o fim do mundo está próximo" e que, "até o fim desse século, todos os humanos estariam mortos". Revelou também que mora em Istambul e está escrevendo a "Bíblia perfeita", que deverá ser terminada em cerca de um a dois meses.
Agca foi solto no dia 18 de janeiro após ficar quase 30 anos na prisão. Além de ter tentado matar João Paulo II a tiros na Praça de São Pedro, em Roma, chegando a feri-lo, foi condenado na Turquia pela morte do jornalista Abdi Ipekçi.
Em 2006, foi examinado por um grupo de médicos militares que diagnosticou "transtornos avançados de personalidade" e uma "personalidade anti-social".
Na semana passada, Bento XVI se viu implicado em uma polêmica de grande amplitude por uma denúncia de que ele teria se negado a sancionar, em 1996, um padre dos EUA acusado de ter violado cerca de 200 meninos surdos, entre os anos de 1954 a 1970.
No início desse ano, Agca já havia criticado Bento XVI, qualificando-o de ?pobre tipo? e de "vestígio nazista?, depois do pontífice ter recusado um pedido seu para uma audiência.
Da France Presse
A declaração foi feita em sua primeira entrevista coletiva à imprensa depois que saiu da prisão. Ele segurava na mão uma página de jornal com um artigo que tratava da possibilidade de que o pontífice venha a ser processado. "Não quero que ele seja preso, quero que ele se demita e, em seu lugar, seja escolhido um cardeal italiano ou latino-americano".
Na entrevista, Agca se apresentou como "o Cristo eterno" e o "servidor supremo e universal de Deus". Também anunciou que "o fim do mundo está próximo" e que, "até o fim desse século, todos os humanos estariam mortos". Revelou também que mora em Istambul e está escrevendo a "Bíblia perfeita", que deverá ser terminada em cerca de um a dois meses.
Agca foi solto no dia 18 de janeiro após ficar quase 30 anos na prisão. Além de ter tentado matar João Paulo II a tiros na Praça de São Pedro, em Roma, chegando a feri-lo, foi condenado na Turquia pela morte do jornalista Abdi Ipekçi.
Em 2006, foi examinado por um grupo de médicos militares que diagnosticou "transtornos avançados de personalidade" e uma "personalidade anti-social".
Na semana passada, Bento XVI se viu implicado em uma polêmica de grande amplitude por uma denúncia de que ele teria se negado a sancionar, em 1996, um padre dos EUA acusado de ter violado cerca de 200 meninos surdos, entre os anos de 1954 a 1970.
No início desse ano, Agca já havia criticado Bento XVI, qualificando-o de ?pobre tipo? e de "vestígio nazista?, depois do pontífice ter recusado um pedido seu para uma audiência.
Da France Presse
Fonte: G1 / Via: Guia-me