Nos gramados, famílias aproveitavam para fazer piqueniques e bebês tiravam uma soneca no meio da maratona. Com direito a faixinhas cor-de-rosa com a inscrição “Jesus” nas cabecinhas. Fé que vem mesmo de berço. Que o diga a estudante Naiara, de 14 anos. Ela nasceu com uma fenda no céu da boca, que impedia de falar. Segundo sua mãe, a dona-de-casa paraense Raimunda Tavares, de 30 anos, fervorosa como ela só, a religião ajudou a família a superar a doença da menina. Naiara foi operada e hoje, segundo sua mãe, “estuda e fala tudo, até demais”, diz, rindo, emocionada.

Grupos vieram em vans e ônibus de vários lugares do estado do Rio. Jessica Oliveira, de 17 anos, chegou à Quinta com um grupo de 30 pessoas vindas de Barra Mansa. Animadíssimo, o grupo cantou durante toda a viagem músicas de louvor. Nas palavras da adolescente, o sentimento dos milhares que se espalhavam nos gramados: “A fé é importante em tudo o que consigo na vida”.

Fonte: Extra / Via: O Verbo